sábado, 30 de outubro de 2010

Medo de Amar

Por tudo o que passo
Ainda que pouco seja
O sofrimento árduo e ácido
Parece límpido quando sinto Amor

Que força é está que me acende?
O que é isso que muda a minha personalidade?
Será que eu o detenho e controlo?
Não sei...

Sinti Amor hoje, há pouco
Foi breve, durou pouco
Deve ser meu coração rouco
Que fala só para mim, baixinho:

- Eu não desisti de você, por favor
Não desista de você mesma...

Quem sabe ele tenha vergonha
Pode ser medo, quem sabe
Mas eu sei que nada sei
E o que eu não sei?

Talvez eu não saiba amar...
Desejo não é realidade...
Posso querer, mas é difícil...

Bem, enquanto isso
Bebo um chá
E algo surge:
- Ah! já sei..
É o medo de Amar.