sexta-feira, 9 de abril de 2010

Silêncio...


Como é engraçado como temos medo do silêncio,não?
Perdemos tempo em conversas ferinas e maledicentes olvidando que muitas vezes o silencio é o melhor instrumento para a correta análise das situações que nos advenham no dia-a-dia.
Abominamos momentos de solidão, qual se nos fosse imenso monstro a nossa espreita, não percebendo que a solidão muitas vezes se traduz como momento propício ao nosso reajuste e refazimento
Vivemos aturdidos por milhões de vozes, dentro e fora de nós, nos criticando, exaltando ou ferindo, incapazes de ver que a paz interior é o único meio de nos auferir segurança no caminho
Por certo, seres acostumados a seguir a turba ao sabor das situações no carro do tempo, não aprenderão de um átimo o sublime valor do silencio,necessário em certas ocasiões.
Mas como tudo se faz por exercício e habituação, proponhamo-nos à meditação, ao silencio e à prece, acostumando-nos a cultivar a paz interior garantindo um porvir sem grandes desajustes e não nos esqueçamos de que até mesmo o Mestre necessitava de momentos de soledade para cultivar comunhão mais íntima com o Pai celestial.

Bergamini, FRG

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