Muitos poderiam dizer que se repetíssemos a nós mesmos que somos bons, istoseria uma imensa mostra de orgulho.Outros poderiam dizer que somos loucos posto que ninguém é perfeito nestemundo.Por certo, ninguém é perfeito neste mundo e considerar-se bom em detrimento àsoutras pessoas é uma imensa mostra de orgulho.No entanto, em exame consciencioso de nós mesmos sabemos que, se nãosomos de fato nem perfeitos nem completamente bons, não poderíamos tambémdizer de forma alguma que somos totalmente imperfeitos e nem completamentemaus.Dizer a si mesmo que se é bom de forma alguma deve significar humilhação aoutrem mas sim que, no silêncio de nossas almas, podemos valorizar o que debom já possuímos, frutificando estes pensamentos e sentimentos a fim de faze-losuma ferramenta de auxílio aos demais seres viventes.Somos espíritos eternos passivos a modificações interiores que nos levarão atransformar-nos em luz e, por mais utópico hoje isso ainda possa parecer,acreditar em tal fato e cultivar tal intento repetindo a si mesmo que somos bons eque somos luz de forma alguma há de obstar nosso progresso mas sim, se aindaobservarmos conscienciosamente o que ainda temos de melhorar, poderá nos darforça para continuar seguindo e nos afastar de qualquer processo deautomenosprezo ou flagelação de si próprio.Se Jesus nos aconselha a amar ao próximo como a si mesmo, de certo ,parte daprerrogativa que devemos aprender a amar a nós mesmos para assim amar onosso próximo.Portanto, que digamos a cada raiar do dia que somos bons, que nós somos luz eque nos repitamos isto incessantemente se nos for necessário até que nosconvençamos que sim, apesar de todas as nossas dificuldades, somos seres cujoprincípio, meio e “fim” se faz no amor e na luz.
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